A arabeta, uma planta da família das couves e da mostarda, poderá tornar-se, dentro de três anos, a primeira forma de vida a nascer em Marte. Os “jardineiros” desta planta estarão a vários milhões d quilómetros de distância – eventualmente, nos laboratórios da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) onde estão a desenvolver um pequeno contentor que deverá ser enviado para Marte em 2018, no âmbito do programa Mars One.
O contentor deverá estar apto a preservar as sementes das plantas da radiação e da amplitude térmica de Marte – e também deverá ter os equipamentos necessários para captar e enviar imagens que permitem que, em Terra, se conheça o crescimento dessas plantas.
Para um jardineiro serão apenas pequenos rebentos de uma planta – para a comunidade científica será um marco incontornável na história da ciência que dá a conhecer a primeira forma de vida terrestre a nascer em Marte.
No vídeo que se encontra nesta página pode ver como os os jovens estudantes de Bioengenharia da FEUP pretendem criar esta míni-estufa espacial, que vai albergar sementes de arabeta – e talvez de outras espécies vegetais – em Marte.