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Os morcegos são reconhecidos pela sua precisão em voo e pelas manobras rápidas e bruscas que conseguem realizar. Estas características só são possíveis devido a uma série de músculos finos que cobrem toda a asa do morcego. As membranas que se encontram nas películas que cobrem os braços, mãos e ombros dos animais permitem realizar pequenos ajustamentos que resultam em grandes alterações em voo.
Os músculos, conhecidos por plagiopatagiales proprii, são conhecidos há muitos anos, mas só agora é que os investigadores começam a olhar com atenção e a tentar adaptar o seu funcionamento à modernidade. Jorn Cheney, da Universidade de Brown, nos EUA, escreveu um estudo onde revela que as membranas podem ser usadas como ativadores, que dão força e permitem alterar um voo, ou como sensores passivos que permitem saber quais as mudanças que são necessárias.
«Porque os morcegos têm estes músculos nas suas asas e ossos que podem controlar a forma geral do voo, podem adotar uma série de perfis» em voo, explica Cheney à Popular Science.
Também na Universidade de Brown, Joseph Bahlman desenhou uma asa robótica baseada na asa de um morcego da fruta e começou os testes no ano passado. O objetivo é conseguir controlar as propriedades da asa tal como se acredita que os morcegos o façam.