O vice primeiro-ministro Dmitri Rogozin explica que a Rússia pretende «canalizar os recursos para projetos espaciais mais promissores». Pelo menos até 2020, a Roscosmos e a NASA, as agências espaciais da Rússia e dos EUA, vão continuar a atividade a bordo da ISS, em conjunto com mais 14 países.
«O segmento russo [da ISS] pode existir de maneira independente, mas o segmento norte-americano não pode funcionar de forma independente do russo», explicou Rogozin à citado pela MSNBC.
Além da “guerra” espacial, a Rússia vai ainda suspender as 11 estações norte-americanas do sistema de navegação GPS que estão no seu território. A suspensão entra em vigor a 1 de junho e poderá tornar-se definitiva a partir de 1 de setembro. As autoridades russas exigem o compromisso de os EUA autorizarem a instalação de uma estação do GLONASS, o equivalente russo ao GPS.
Rogozin precisa ainda que estas medidas não podem ser interpretadas como sanções ou medidas de retaliação.