A rapidez do processo faz com que se esteja cada vez mais próximo de fazer crescer tecido humano e órgãos em laboratório. A descoberta dos investigadores do Riken Centre for Development Biology, em Kobe, no Japão ainda não foi aplicada em humanos. A comunidade científica precisa de encontrar métodos que permitam obter células embrionárias, também conhecidas por pluripotentes, que depois se podem transformar em qualquer outro tipo de célula do corpo humano.
A descoberta feita em Kobe revela um processo bastante rápido para a criação deste tipo de células, noticia o Daily Telegraph. Estas células são uma espécie de cheque em branco que depois podem ser convertidas de acordo com as necessidades do organismo e do ambiente que a rodeia.
A invenção está a ser apelidada de «incrível» por parte da comunidade científica, uma vez que pode acelerar o caminho da medicina personalizada, à medida de cada um. As células de embrião ajudam a curar doenças como Alzheimer, danos na espinal medula, problemas cardíacos, artrites reumáticas e diabetes.
«Quem diria que para reprogramar as células para o seu estado embrionário bastaria um tratamento ligeiro com um ácido durante menos de meia hora – é uma descoberta incrível», afirmou o professor Chris Mason, da Universidade de Londres.