Pedro del Nido, um cirurgião cardíaco, pediu a Jeffrey Karp, do MIT, que desenvolvesse uma cola ou um material que pudesse ser usado para tapar falhas e buracos em corações. havia um requisito prédefinido: o material tinha de ser biodegradável, seguro de usar no interior do corpo humano e elástico e resistente ao ponto de se aguentar fixo num órgão como o coração humano que bate incessantemente.
Karp usou um polímero que já tinha criado anteriormente e abandonado e produziu a cola a partir de células “amigas” das que são produzidas pelo coro humano, noticia a Popular Science. «As agulhas e fios usados nos pontos acabm por causar danos nos tecidos saudáveis», explica del Nido, «Procurámos sempre uma forma de colar tudo». A inspiração veio das teias produzidas pelas aranhas e Karp criou um gel viscoso e resistente. O método para tapar as falhas pressupõe ainda o bombardeamento durante cinco segundos com uma luz ultravioleta.
Neste momento, a cola já foi usada com sucesso em corações de ratos e artérias de porcos. Os investigadores anunciaram a descoberta e aguardam agora a aprovação dos organismos competentes nos EUA.