O telescópio Kepler permite identificar a presença de planetas ao medir a intensidade da luz e as flutuações na iluminação da estrela principal do sistema. Com este método, a equipa de investigadores conseguiu “ver” o exoplaneta Kepler-37b, que mede um quarto do diâmetro de Mercúrio e precisa de apenas 13 dias para circular a sua estrela. A descoberta destes três planetas vai permitir um melhor entendimento sobre a formação e variedade de corpos no espaço, noticia o ArsTechnica.
Os planetas do sistema Kepler orbitam em trono da estrela Kepler-37a, que é mais fria, mais pequena e mais escura do que o Sol. Desta forma, foi mais fácil detetar estes planetas, uma vez que menos luz significa que o rasto de luz deixado pelos planetas aparece mais nitidamente.
O planeta mais pequeno, o Kepler-37b que tem 30% do volume da Terra, deixou um rasto pouco explícito, pelo que os cientistas tiveram de basear as suas conclusões em algoritmos informáticos que os ajudaram a identificar a existência deste corpo. Os astrónomos acreditam que a superfície deste planeta seja rochosa e que não haja água à superfície. O Kepler-37b deve estar sempre a mostrar a mesma face á sua estrela, tal como a Lua mostra sempre a mesma face à Terra.