Há um novo tipo de mobília de jardim, feita de plástico ativado pela luz solar. Este plástico, quando exposto ao sol, mantém-se limpo e livre de bactérias graças ao dióxido de titânio, um químico que pode vir um dia a ser usado em paredes antibacterianas e ecrãs táteis resistentes a dedadas.
Segundo o Mashable, quando exposto à luz solar, o dióxido de titânio produz radicais livres que penetram as células das bactérias e fungos, destruindo o seu ADN. Esta capacidade, é capaz de manter o plástico da mobília de jardim limpo da sujidade típica deste tipo de equipamentos.
Os engenheiros do Fraunhofer Institute for Interfacial Engineering and Biotechnology IGB, na Alemanha, estão a testar a aplicação deste princípio em paredes e acabamentos para vidro, que poderão vir a ser usados em ecrãs táteis.
“Se aplicarmos uma camada fina de dióxido de titânio a uma superfície de vidro, como um ecrã tátil de smartphone, os óleos da pele e as dedadas desaparecem gradualmente e sozinhas”, afirmou Michael Vergöhl, do instituto.
Neste momento, a camada de dióxido de titânio em ecrãs de vidro necessita de cerca de uma hora para funcionar, uma melhoria relativamente aos três dias que eram necessários com anteriores tecnologias. Ainda assim, o processo continua a não ser prático, especialmente para usar com aparelhos eletrónicos.
O próximo passo é desenvolver superfícies antibacterianas que funcionem com luz artificial interior.