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A Lola-Drayson criou o B12/69EV a pensar na Formula E
Com o B12/69EV, o consórcio britânico pretende mostrar ao mundo que os carros elétricos não têm de ficar confinados ao segmento dos utilitários, ou dos desportivos que, nalguns casos, chegam aos 160 Km/h.
Para alcançar os 320 Km/h prometidos, o consórcio desenvolveu um novo conceito de bateria, que recupera a energia a partir dos movimentos efetuados por vários componentes do veículo e também do atrito causado pela deslocação das rodas sobre o asfalto, explica a New Scientist.
O automóvel dispõe de dois grupos de baterias: um para funções secundárias (luzes, ventilação, etc.), e um segundo que dá pelo nome de baterias estruturais e que serve apenas para fornecer a energia necessária à deslocação do automóvel.
É esta bateria estrutural que concentra todas as atenções: Na Net, a unidade energética é descrita como um conjunto de “favos de mel” criados em fibra de carbono e preenchidos com uma solução mais ou menos misteriosa, que potencia a capacidade de armazenamento de energia.
Além da energia recuperada com a deslocação e as pressões registadas nos componentes do veículo, as baterias do automóvel podem ser carregadas à distância e sem qualquer cabo através de indução eletromagnética.
O B12/69EV tem uma potência de 850 cavalos, pesa cerca de 1000 quilos e está equipado com quatro motores Yasa-750 axial flux. A Lola-Drayson acredita que o novo protótipo pode ser a grande atração da Formula E que a Federação Internacional Automóvel deverá estrear em 2013.
Veja nesta página dois vídeos de apresentação do B12/69EV.