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Investigadores do Instituto de Ciência Industrial da Universidade de Tóquio publicaram os resultados do primeiro teste a um sensor fibroso capaz de monitorizar em tempo real os níveis de glicose no sangue. A monitorização é feita através do brilho do sensor que tem uma relação direta com os níveis de glicose no organismo onde foi implantado. Por ser em tempo real é especialmente importante para os que sofrem de diabetes.
"O objetivo é ultrapassar as limitações existentes aos sensores à base de enzimas que são utilizados atualmente. Estes são limitados pela baixa precisão, estabilidade e por serem dependentes de oxigénio", lê-se no comunicado da equipa de investigação.
O sensor ainda necessita de ser afinado e cumprir vários testes antes de ser aplicado em humanos, mas os investigadores antecipam que esta abordagem pode fornecer um sensor de longa duração, que pode ser facilmente injetado debaixo da pele e retirado com uma pinça.
Entretanto os testes feitos em ratos, com sensores cilíndricos com um milímetro de diâmetro, os investigadores descobriram que este sensor mantém-se estável, preciso e sensível a alterações durante um período de cerca de cinco meses.