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Os investigadores alemães recorreram ao conceito de "transformação rápida de Fourier" para isolar mais de 300 cores que se encontram nos feixes luminosos enviados pelas fibras óticas. Cada uma destas cores foi usada para codificar e transmitir informação a velocidades que nenhum sistema comercial dos dias de hoje consegue alcançar.
Em declarações reproduzidas pela BBC, os investigadores do Instituto de Karlsruhe lembraram que já houve quem tenham demonstrado conexões com velocidades máximas de 100 Tbps. Só que estes ensaios recorriam 370 feixes luminosos, que exigem um arsenal tecnológico, e grandes quantidades de energia para descodificar a informação enviada.
Num ensaio publicado na revista Nature Photonics, os investigadores alemães explicaram que o conceito agora anunciado permite combinar vários feixes de luz que criam um total de 325 cores que podem ser usadas para a transmissão de dados.