A nova técnica de codificação exigiu a inserção de dados sob a forma de ADN modificado da bactéria, informa o El Pais. Com este processo, os investigadores lograram reduzir substancialmente o volume exigido para o armazenamento dos dados.
Inscrever 90 GB numa bactéria já seria por si um feito notável, mas os mentores do projeto garantem que a mesma técnica pode ser usada para armazenar mais de dois Terabytes num conjunto de bactérias cujo peso não deverá totalizar mais de meia dúzia de gramas.
Além de ensaiar novos processos de codificação de dados, a experiência tem como aliciante o desenvolvimento de sistemas de armazenamento de origem biológica. O que, pelo menos em teoria, permitirá fazer com que seres vivos – que podem ser apenas células – pudessem transportar consigo vídeo, software ou apenas elementos identificativos como códigos de barras.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
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