As previsões de Elon Musk devem ser lidas com precaução, pois tendem a empolar o sucesso das suas empresas e nem sempre são exatas. Ainda assim, as suas ideias têm vindo a revolucionar os setores automóvel, energético e aeroespacial. Agora, Musk partilhou na rede social X os planos para a exploração de Marte: envio de naves Starship em 2026 e lançamento de missões tripuladas em 2028.
“As primeiras Starship para Marte vão ser lançadas em dois anos, quando a próxima janela de transferências Terra-Marte abrir. Estas irão sem tripulação para testar a possibilidade de aterrar em Marte intactas. Se essas missões correrem bem, então os primeiros voos tripulados para Marte serão em quatro anos. O ritmo de voos vai crescer exponencialmente a partir daí, com o objetivo de construir uma cidade auto-sustentável em 20 anos”, escreveu Musk.
Nesta fase, a SpaceX está a testar o mais poderoso foguetão jamais construído e planeia utilizá-los depois, de forma rotineira, como se fosse uma companhia aérea e não uma empresa aeroespacial. A empresa está a avançar favoravelmente nesta vertente e quer fazer regressar os dois estágios do foguetão para a plataforma de lançamento, onde serão recolhidos por dois braços metálicos gigantescos e depois preparados para serem reutilizados.
Além dos desafios tecnológicos, as missões a Marte têm de considerar os alinhamentos entre a Terra e o planeta ‘vermelho’ que acontecem a cada 26 meses, o que torna 2026 e 2028 anos indicados para as missões.
Os planos de Musk passam por ter uma frota de mil naves para criar a colónia em Marte, o que irá exigir dez lançamentos por dia. Agora, a SpaceX vai usar o contrato com a NASA para criar o entreposto Artemis Moon para ganhar mais experiência tecnológica neste setor.