Não se pode dizer que a Outsystems é líder em volume de negócios em relação à concorrência, mas pode-se afirmar que a tecnológica portuguesa surge de forma consistente como a número um em termos de inovação. Quem o garante são os últimos relatórios da Gartner e da Forrester, conceituadas analistas do mercado de tecnologias de informação.
A Garnter considerou mais uma vez, no último trimestre, a OutSystems como líder no Quadrante Mágico 2017 para “plataformas de aplicações empresariais de elevada produtividade como um serviço (as a service)”. Já a Forrester elegeu a empresa portuguesa como líder no desenvolvimento de plataformas low code móveis.
O que provoca este entusiasmo? É o facto de a empresa portuguesa ter a plataforma de desenvolvimento rápido de aplicações low code mais inovadora do mercado. O low code (que também é conhecido por agile software) permite às empresas acelerarem a criação, de forma rápida e eficiente, de aplicações que garantam o sucesso dos seus negócios.
Para a empresa, fundada por Paulo Rosado e Rui Pereira em 2001, esta boa reputação está a dar frutos. Em 2016 atingiu o número mágico dos 100 milhões de dólares em vendas e contratou mais de 200 colaboradores, ultrapassando assim a barreira dos 500. Só em Portugal, foram contratadas 55 pessoas, passando de 292 para 347 colaboradores. Por outro lado, adicionou 178 novos clientes ao seu portefólio, provenientes de 43 países. No primeiro trimestre de 2017, as receitas cresceram a bom ritmo (57%), tendo adicionado 62 novos clientes empresariais de várias latitudes.
A cobertura internacional da Outsystems vai de vento em popa. No início deste ano abriu um escritório em Tóquio, para continuar a expandir as suas operações na região da Ásia-Pacífico (APAC). Entre os principais clientes no Japão incluem-se alguns dos maiores fabricantes de automóveis do país e também a Canon.
Este artigo é parte integrante da Exame de Junho de 2017