Paulo Mendes Pinto

Paulo Mendes Pinto

CIÊNCIA DAS RELIGIÕES
Diretor-geral Académico do Grupo Lusófona Brasil, pertence ao Conselho Superior Académico das Instituições de Ensino Superior "Ensino Lusófona". Coordenador da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona. Foi Embaixador do Parlamento Mundial das Religiões e fundador da European Academy of Religions. É especializado em História das Religiões Antigas (mitologia e literaturas comparadas), mas dedica parte dos seus trabalhos a questões relacionadas com a relação entre o Estado e as religiões. Na área da Ciência das Religiões, é o responsável por diversos projectos de investigação, especialmente na relação entre as Religiões e a escola, assim como no desenvolvimento de uma cultura sobre as religiões como componente de cidadania. É Membro do Conselho Consultivo da Associação de Professores de História. É director da Revista Lusófona de Ciência das Religiões. Recebeu a Medalha de Ouro de Mérito Académico da Universidade Lusófona em 2013
Culturando na Lusofonia

A Cegueira a que nos convoca Mia Couto

Mia Couto coloca-nos perante a ironia de a abissal fratura entre uma civilização da escrita, com o que isso tem de controle, e uma outra do oral, com o que isso tem de ancestralidade e, em certa medida, de liberdade, terminar com uma situação em que ficam analfabetos os europeus cultos e poderosos, e dominam a escrita os africanos

A violência no alcorão
Culturando na Lusofonia

Publicações Islâmicas em Portugal

A atividade editorial dos muçulmanos tem, por um lado, funcionado como pedagogia, criando um lugar de diálogo entre muçulmanos e não-muçulmanos e abrindo espaço para o Islão numa sociedade que só recentemente começou a conviver com a diversidade religiosa

Portugalidades?

O mito como capacidade criadora

A Paula Rego de Cristina Carvalho

Opinião

Do “Mané” ao Passaporte em tons “vinho”, ou as representações do português no Brasil

A imigração de brasileiros para Portugal tem hoje um grau de complexidade que se encontra na possibilidade de muitos cidadãos brasileiros obterem a cidadania portuguesa. De facto, muitos dos brasileiros são luso descendentes, podendo facilmente atestar que são netos de portugueses, conseguindo, desta forma, uma cidadania portuguesa quase automática

Culturando na Lusofonia

O outono e a primavera dos jacarandás. Uma metáfora da Lusofonia

Tal como o jacarandá que floresce também no outono, dizendo-nos que a vários milhares de quilómetros é primavera, também a nós é merecida essa vontade de fazer mais, de fazer sempre primavera

Culturando na Lusofonia

Mãe + Língua "língua-mãe"

O universo das coincidências faz-nos pensar. Este ano, calham no mesmo dia o tradicional Dia da Mãe e o mais recente Dia Mundial da Língua Portuguesa

Culturando na Lusofonia

Os “Becos da Memória” que nos traz Conceição Evaristo

Ler o Becos da Memória é um exercício que implica humildade e ser capaz de reconhecer que o coletivo se construiu em cima de muita desgraça, de muita dor. Uma dor de humanos que apenas queriam ser humanos como nós

Culturando na Lusofonia

O 25 de Abril, hoje: Património ou desafio?

(Texto de introdução ao “Nómadas do Pensamento” de 16 de abril de 2024, com Rui Tavares e D. Américo Aguiar)

Culturando na Lusofonia

As “Pobres Criaturas” e o desejo de imagem de Lisboa

Interessante imaginar que é esta a Lisboa que circula um pouco por todo o mundo, resultado de muitos turistas, de muitos Erasmus, de muita diversão. Pena se for apenas isso

Culturando na Lusofonia

Educação em Transformação: salvação ou engano? A vertigem dos desafios que se colocam ao Ensino Superior no Brasil

A capacidade crítica, a vida de mundo, o conhecer a realidade fora do pequeno mundinho de cada um, é a principal formação a adquiri numa instituição de ensino superior. A Universidade serve para isso: para dar capacidades, não técnicas, mas de vivência, de saberes cognitivos e relacionais

Culturando na Lusofonia

Ciência, Inovação e Desenvolvimento na Lusofonia: uma aposta

A propósito do 1º Congresso Internacional: Ciência, Inovação e Desenvolvimento na Lusofonia

Culturando na Lusofonia

Manifesto de Óbidos pela língua portuguesa: Por uma língua de culturas que seja também uma língua de ciência

É estranho, e sintomático, convenhamos, que seja necessário fazer e colocar nas bocas do mundo um Manifesto que procura dar corpo a um processo de valorização da língua portuguesa como língua de ciência

Culturando na Lusofonia

Tudo é Rio, de Carla Madeira

Tudo é Rio, de Carla Madeira, é um caminho que nos leva a lugares nunca antes imaginados onde os mais profundos pensamentos são postos à prova. Não se trata de uma torrente a água deste texto, mas sim de um caudal que nos lava dos preconceitos e nos mostra que a realidade do humano pode ser muito simples na complexidade

Culturando na Lusofonia

Os Cadernos de Dom Rigoberto, de Mario Vargas Llosa

"Os Cadernos de Dom Rigoberto" é muito mais que uma aventura de tom erótico, a descrição dos sonhos e das aventuras sexuais de um casal que experimenta alguns limites. Os cadernos onde Rigoberto escreveu ao longo da vida excertos de autores e comentários sobre obras de arte, são a linha metodológica que é como que uma forma de comunicar com a própria narrativa

Opinião

A pena de um memorial esquecido

Muito se tem falado sobre o reencontro da sociedade portuguesa com a Igreja Católica, uma relação desgastada nos últimos anos com o escândalo dos abusos sexuais. A popularidade do Papa seria essa alavanca que permitiria relançar a confiança depois de um ano de intervenções verdadeiramente desastrosas de alguns dos bispos portugueses

Culturando na Lusofonia

Descolonizar as mentes e a cultura

A História, como instrumento de gestão e consignação da memória coletiva, de uma identidade, é subtil e trabalha as mentes através do que parece óbvio, da criação de senso-comum

Culturando na Lusofonia

Não podes caber em palavra alguma: Depoimentos sobre Valter Hugo Mãe e o Brasil

Foi a arte de fazer palavras, de fazer conceitos, de construir o que delas advém, ideias, que me mobilizou nas poucas noites em que devorei o volume

Culturando na Lusofonia

Seguindo Helena Almeida. Ir à essência da linguagem

Bolsa de Especialistas

Para a vida, lado a lado

Nos restaurantes, onde acabo por jantar tantas vezes, percebo uma diferença muito significativa face aos hábitos em Portugal. Se, nas terras lusas, um casal se senta, quase sempre, frente a frente, no Brasil esse sentar cúmplice é, lado a lado. É a posição maioritária dos casais. Questiono-me. Interrogo-me sobre o significado

Portugalidades?

Conhece a história da Preta Fernanda? O esquecimento das vítimas do passado

Da mesma forma como se silencia o lugar da escravatura, o seu peso na construção do capitalismo, fazemos o mesmo em relação a judeus e muçulmanos. Continua a não existir em Lisboa um memorial às vítimas da Inquisição, além dos portugueses quase nada saberem sobre essa parte da sua identidade

Portugalidades?

A filiação latina: de Diana a Ulisses

Nesta força imensa de querer remeter as origens para Roma, várias cidades formularam os seus gentílicos com nomes derivados da onomástica latina. Quem é de Santarém é escalabitano, tal como quem é de Idanha-a-Velha é egitaniense ou, mais estranho ainda, quem é de Castelo Branco vê a sua designação ser “traduzida” com um sabor a latim, e são albicastrenses. E muitos outros exemplos poderiam ser dados. Mas o caso mais enigmático, pelo que de inverosímil tem, é o de Lisboa com o mito de origem do nome em Ulisses