Paulo Mendes Pinto

Paulo Mendes Pinto

CIÊNCIA DAS RELIGIÕES
Diretor-geral Académico do Grupo Lusófona Brasil, pertence ao Conselho Superior Académico das Instituições de Ensino Superior "Ensino Lusófona". Coordenador da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona. Foi Embaixador do Parlamento Mundial das Religiões e fundador da European Academy of Religions. É especializado em História das Religiões Antigas (mitologia e literaturas comparadas), mas dedica parte dos seus trabalhos a questões relacionadas com a relação entre o Estado e as religiões. Na área da Ciência das Religiões, é o responsável por diversos projectos de investigação, especialmente na relação entre as Religiões e a escola, assim como no desenvolvimento de uma cultura sobre as religiões como componente de cidadania. É Membro do Conselho Consultivo da Associação de Professores de História. É director da Revista Lusófona de Ciência das Religiões. Recebeu a Medalha de Ouro de Mérito Académico da Universidade Lusófona em 2013
Opinião

Leão XIV, um caderno de encargos: dialogar com o indialogável

O novo Papa não é um homem de Donald Trump, apesar de ser norte-americano. Leão XIV é, mesmo, uma “bofetada de luva branca” que o colégio de cardeais deu à soberba do Presidente norte-americano

Opinião
Exclusivo

Trump e a tentação papal

Chegados ao segundo mandato de Trump, e com Francisco em franca debilidade física, o Presidente dos EUA nomeou em dezembro último Brian Burch, presidente e cofundador da CatholicVote, como embaixador dos EUA no Vaticano

Opinião

O lugar de Francisco na História

Nos próximos dias, até ao conclave, os cardeais eleitores terão um árduo trabalho de reflexão sobre esse legado. E a questão será simples: o próximo Sumo Pontífice deverá ser um Francisco II, um quase-Francisco, mas mais “calmo” nas mudanças, ou um anti-Francisco. Em nenhuma das equações, Francisco fica de fora, tal foi a marca que ele deixou

Culturando na Lusofonia

Goya Lopes, e a tessitura das identidades

Goya Lopes, artista baiana consagrada na área do têxtil, é o rosto mais sólido do trabalho lento que procura cerzir a investigação com a criatividade, dando material contemporâneo a quem queira beber no leite materno da cultura africana que construiu o Brasil

Culturando na Lusofonia

“A Cabeça de Santo” de Socorro Acioli

Este livro é isso mesmo: um texto que nos deixa despertos e incapazes de parar de ler. Numa prosa apelativa e elegante, com um enredo muito bem desenhado, Socorro Acioli leva-nos aos confins de uma religiosidade e de um misticismo popular que retrata de forma esplendorosa a forma de crer e de desejar milagres de muito da nossa sociedade

Culturando na Lusofonia

Festas de Loucos e Carnavais, recuperando um poema de Maquiavel

É que, tal como o Carnaval, toda e qualquer atividade humana não se esgota numa das vertentes com que catalogámos a nossa vida nos dois últimos séculos. Não há social sem religioso, não há ideias sem cultura, tal como não há mentalidades sem política e normas que nos organizem

Culturando na Lusofonia

A sede da perda, ou o “Co[r]po Vazio” de Natália Timerman

O copo vazio é a perfeita síntese deste livro de Natália Timerman, a história de uma perda, do fim de uma relação amorosa, que deixa esse vazio imenso que é um copo sem nada. Mas é uma perda, e esse é o drama da narrativa, que vai além da perda em si

Culturando na Lusofonia

"António Gedeão. Príncipe Perfeito", de Cristina Carvalho. Ensaios biográficos com “registo de interesse”

Nos mais pequenos detalhes do quotidiano, Cristina Carvalho procura encontrar os traços do génio, aquilo que o suportava, com rigor e exigência, num constante ritmo de trabalho

Culturando na Lusofonia

Pompeu Martins, e a voragem de se ser

Pompeu Martins, neste seu livro A Utopia do Não Ser, presenteia cada um dos seus leitores com um arrojado exercício do confronto interior com o tempo, com a criança e com a materialidade do tempo dentro de nós, com os limites do nosso ser, e com a busca do que, afinal, somos

Culturando na Lusofonia

Emma Lazarus, a “velha” Era Dourada

Emma Lazarus, em finais do século XIX, numa época em que os EUA se debatiam também com imensas levas de refugiados e de migrantes, escrevia um texto que algum tempo depois foi escolhido para estar inscrito na base da Estátua da Liberdade

Culturando na Lusofonia

A urgência da Fraternidade

No imaginário de muitos intelectuais, políticos e humanistas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é vista como fortemente inspirada pelos princípios iluministas e humanistas.

Culturando na Lusofonia

A Cegueira a que nos convoca Mia Couto

Mia Couto coloca-nos perante a ironia de a abissal fratura entre uma civilização da escrita, com o que isso tem de controle, e uma outra do oral, com o que isso tem de ancestralidade e, em certa medida, de liberdade, terminar com uma situação em que ficam analfabetos os europeus cultos e poderosos, e dominam a escrita os africanos

A violência no alcorão
Culturando na Lusofonia

Publicações Islâmicas em Portugal

A atividade editorial dos muçulmanos tem, por um lado, funcionado como pedagogia, criando um lugar de diálogo entre muçulmanos e não-muçulmanos e abrindo espaço para o Islão numa sociedade que só recentemente começou a conviver com a diversidade religiosa

Portugalidades?

O mito como capacidade criadora

A Paula Rego de Cristina Carvalho

Opinião

Do “Mané” ao Passaporte em tons “vinho”, ou as representações do português no Brasil

A imigração de brasileiros para Portugal tem hoje um grau de complexidade que se encontra na possibilidade de muitos cidadãos brasileiros obterem a cidadania portuguesa. De facto, muitos dos brasileiros são luso descendentes, podendo facilmente atestar que são netos de portugueses, conseguindo, desta forma, uma cidadania portuguesa quase automática

Culturando na Lusofonia

O outono e a primavera dos jacarandás. Uma metáfora da Lusofonia

Tal como o jacarandá que floresce também no outono, dizendo-nos que a vários milhares de quilómetros é primavera, também a nós é merecida essa vontade de fazer mais, de fazer sempre primavera

Culturando na Lusofonia

Mãe + Língua "língua-mãe"

O universo das coincidências faz-nos pensar. Este ano, calham no mesmo dia o tradicional Dia da Mãe e o mais recente Dia Mundial da Língua Portuguesa

Culturando na Lusofonia

Os “Becos da Memória” que nos traz Conceição Evaristo

Ler o Becos da Memória é um exercício que implica humildade e ser capaz de reconhecer que o coletivo se construiu em cima de muita desgraça, de muita dor. Uma dor de humanos que apenas queriam ser humanos como nós

Culturando na Lusofonia

O 25 de Abril, hoje: Património ou desafio?

(Texto de introdução ao “Nómadas do Pensamento” de 16 de abril de 2024, com Rui Tavares e D. Américo Aguiar)

Culturando na Lusofonia

As “Pobres Criaturas” e o desejo de imagem de Lisboa

Interessante imaginar que é esta a Lisboa que circula um pouco por todo o mundo, resultado de muitos turistas, de muitos Erasmus, de muita diversão. Pena se for apenas isso

Culturando na Lusofonia

Educação em Transformação: salvação ou engano? A vertigem dos desafios que se colocam ao Ensino Superior no Brasil

A capacidade crítica, a vida de mundo, o conhecer a realidade fora do pequeno mundinho de cada um, é a principal formação a adquiri numa instituição de ensino superior. A Universidade serve para isso: para dar capacidades, não técnicas, mas de vivência, de saberes cognitivos e relacionais