“Parece que as próximas férias de Netanyahu serão num kibutz em Israel.” A piada (sim, é só uma piada, caro leitor) não é minha. Li-a no Twitter, a um profissional da saúde canadiano que tem na sua bio “Luto contra o racismo e a injustiça – luto por uma vida melhor para os meus filhos. Para todos os miúdos” e defende que “A Palestina será livre”, lembrando a célebre frase “Parece sempre impossível até ser feito”, de Nelson Mandela (1918-2013), que até 2008 figurava na lista de terroristas dos Estados Unidos.
Vem esta sua piada a propósito dos três mandados de detenção emitidos ontem pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Benjamin Netanyahu (primeiro-ministro de Israel), Yoav Gallant (ex-ministro da Defesa israelita), e Mohammed Deif (líder das forças militares do Hamas), “por crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos pelo menos desde 8 de outubro de 2023 e até pelo menos 20 de maio de 2024, dia em que o Ministério Público apresentou os pedidos de mandados de detenção”.