Não sendo novidade, é notícia porque já é oficial: PSD e CDS vão formar coligações pré-eleitorais para o conjunto de eleições que aí vem: legislativas de 10 de março, regionais açorianas de fevereiro, europeias de 9 de junho e autárquicas de 2025. Mesmo que, com a fragmentação do voto, o cenário mais que provável seja o da instabilidade, sejamos teimosos, sejamos otimistas. Em democracia, devolver a voz ao povo é sempre um ato nobre e, perante o que nos espera, precisamos é de eleitores com vontade de ir às urnas.
Anunciada num comunicado conjunto enviado às redações ao fim da tarde de ontem, a coligação não vai recuperar a nomenclatura mais recente, Portugal à Frente (PàF), chefiada por Pedro Passos Coelho. Os revivalismos continuam na moda: vai chamar-se Aliança Democrática (AD), recuperando assim o nome da coligação formada em 1979, constituída pelo PSD, CDS e Partido Popular Monárquico (PPM), então liderados por Francisco Sá Carneiro, Diogo Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Telles.
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