A 1.ª edição do Quarto Escuro é “uma operação relâmpago de solidariedade” em que ninguém sabe o que vai acontecer.
Os nomes dos artistas nacionais que vão passar pelo palco do Cinema São Jorge, em Lisboa, irão manter-se secretos até que as luzes se acendam para ir revelando cada uma das atuações.
O público não faz ideia do que o espera e esse é o maior traço de originalidade do “primeiro espetáculo às escuras”, promovido pelo radialista e apresentador de TV Fernando Alvim. “Toda a comunidade artística portuguesa” foi convocada, anunciou o promotor da iniciativa.
Apenas a causa solidária que une os músicos, humoristas, atores, bailarinos e outros artistas que aceitaram participar é absolutamente clara: angariar fundos para a Fundação Maria Cristina.
Depois da mentora da organização, Maria da Conceição, ter sido entrevistada no programa de rádio Prova Oral (Antena 3), de Fernando Alvim, gerou-se um movimento em torno da missão desta portuguesa que já resgatou 600 famílias do Bangladesh da pobreza. A Fundação Maria Cristina também promove a educação nos bairros mais pobres deste país asiático.
Maria da Conceição correu sete maratonas, em sete continentes, sempre com o objetivo de angariar dinheiro para a fundação e alertar para a importância de quebrar os ciclos de pobreza.
A apresentação desta soirée misteriosa, que irá decorrer entre as 17h e as 18h30 de sábado, 28, estará a cargo das vozes de Fernando Alvim e Ana Galvão.
Os bilhetes custam €10 e podem ser comprados na bilheteira do São Jorge ou online. A totalidade da receita será doada à Fundação Maria Cristina, em atividade há mais de uma década.
Provavelmente, muito mais haveria para dizer, mas… É segredo.