Os 45 refugiados que chegam a Portugal no próximo sábado, dia 7, estão integrados na quota anual acordada entre Portugal e o ACNUR, Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, presidido por António Guterres. Ou seja, não fazem ainda parte das 4500 pessoas que o país irá receber por indicação da Comissão Europeia.
De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) os refugiados – na sua maioria sírios – deveriam ter chegado a Portugal em setembro, mas a burocracia do Egito impediu a sua saída do campo de refugiados do Cairo onde se encontram.
Além de sírios, também serão acolhidos por Portugal cidadãos da Eritreia e do Sudão.
As famílias serão instaladas em Penela (Coimbra) e em Lisboa. No centro do país serão instaladas cinco famílias, 21 pessoas, em apartamentos autónomos. A restantes ficarão na capital.
A reinstalação está a ser preparada com a cooperação das Organizações Não Governamentais (ONG’s), como Conselho Português para os Refugiados, Serviço Jesuíta aos Refugiados e a Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional.