Se se recorda, caro leitor, encetámos esta rubrica com uma reflexão sobre o estado da arte da Responsabilidade Social nas empresas portuguesas. Concluímos então que, muito havendo por fazer, nos cabe relevar tudo o que já foi feito e, sobretudo, constatar uma maior sensibilidade empresarial para investimentos sérios nesta matéria.
O exemplo vem de cima, creio que todos estaremos de acordo. Pego pois em exemplos para abordar temas, que não sendo propriamente novidades para os portugueses, me parece importante relembrar, também à luz da nossa epopeia… Liderança e Empreendedorismo.
Se recuarmos à génese da Nação e à forma como Portugal soube alargar fronteiras e afirmar-se no Mundo, surgem figuras e proezas incontestáveis e outros tantos líderes incontornáveis.
Mas deixem que, num parênteses, preste homenagem aos tantos que deram a sua vida pela construção deste nosso Portugal, e afirme que não posso estar mais em desacordo com os que põem em causa a nobreza da atitude Lusitana, preferindo associar a nossa geração aos antepassados que ficaram em terra, e não aos que se fizeram ao Mundo.
Mas voltemos ao empreendedorismo e pensemos na sagacidade do Infante D. Henrique, cuja capacidade de liderança nos permitiu descobrir novos territórios e novos povos, para refletirmos sobre a história que às empresas cabe continuar a empreender.
Pois bem, de que trata o GRACE se não de quase uma centena de empresas capazes de concretizar sonhos, rasgar horizontes, transformar ideias e organizar vontades para traçar caminhos?
E o que é o investimento em responsabilidade social corporativa se não o ponto de convergência entre empenhos que transformam pensamento em realidade e projetos em ação?
Vamos então aos exemplos GRACE e à partilha de forças para levar a obra a efeito… Fórum Empreende e Encontro Temático “Intra empreendedorismo e o empreendedorismo social” constituem bons motes para empresas darem as mãos e contribuírem com conhecimento e experiência na procura de soluções inovadoras, que respondam a questões do emprego e da inclusão ou encontrem novos caminhos para a criação de valor… económico e social.
Dito isto, e pegando no fio da meada, tenhamos coragem para nos assumirmos enquanto protagonistas de bons exemplos, enquanto conquistadores, enquanto seres capazes de assumir riscos, de falhar, de aprender, de ganhar, de liderarmos… de empreendermos… como forma de podermos alcançar os sucessos empresariais a que o País tem direito.
Portugal agradece!