Dos 20 mil pedidos de ajuda recebidos nos primeiros nove meses do ano, três mil são de reformados (15%), entre os 70 e os 80 anos, sobre-endividados para pagar a habitação. Sem poupanças, em média têm quatro créditos ativos, principalmente créditos pessoais no valor de 20 mil euros e cartões de crédito num montante de seis mil euros. As pensões baixas, a subida das taxas Euribor e o aumento do custo de vida levaram muitos a mudar-se para um quarto.
As pensões baixas e a subida das taxas Euribor levaram os mais velhos a mudar-se para quartos?
O custo da habitação, sobretudo das rendas, tornou-se um peso muito grande no orçamento das famílias reformadas. E isso leva alguns idosos a procurar alternativas mais acessíveis, como quartos arrendados, residências para seniores ou casas partilhadas. Mas é importante sublinhar que as razões são diversas: além das rendas altas, há consumidores que ainda têm créditos pessoais, outros que lidam com despesas de saúde elevadas ou que, simplesmente, não têm poupanças suficientes para absorver aumentos sucessivos do custo de vida.
