Já conhecia a comunidade do Riobom há algum tempo. É gente simpática, boa, pura. São uns amores de pessoas, que estão ali há 50 anos e nunca houve confusões.
Sou da Madeira, mas vivo no Porto há várias décadas. A primeira vez que estive no bairro, com o antropólogo Fernando Matos Rodrigues, pensei: como é possível existir isto no centro da cidade?
Vi a cana-de-açúcar, os abacateiros, as bananeiras… Aquelas plantas são todas iguais às da minha terra, mas comecei a conversar com os moradores e senti-me numa ilha cabo-verdiana.
Aquela escarpa está virada a sul e há muita água da nascente, deve ter um micro-clima. Eu consegui ter uma pitangueira na minha varanda e já não está mal!
Adorei regressar ao Riobom para fazer esta reportagem. Sempre achei que este bairro tinha uma mística, que é um oásis africano no meio do Porto.
A reportagem para ler na edição da VISÃO que está bancas ou aqui, em exclusivo para assinantes.