Setenta e cinco pessoas morreram afogadas em Portugal continental até 31 de julho, o terceiro valor mais alto dos últimos cinco anos, segundo os dados do relatório do Observatório do Afogamento da Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS).
Em comunicado divulgado pela Lusa, a FEPONS relata que a maioria das mortes ocorreram no mar (34), 21 das mortes sucederam em rio, sete em poço, quatro em barragem, duas em vala, duas em piscina, duas em lago, uma em tanque, uma em fossa e outra em canal de rega. 17,7% dos casos aconteceram nos distritos do Porto e Setúbal, 11,3% em Lisboa, 8,1% em Aveiro e 6,5% em Coimbra, Viana do Castelo e Madeira.
Segundo o relatório, a maioria das pessoas que morreram por afogamento eram do sexo masculino (34), com idades entre os 20 e os 24 anos, sendo que a maioria dos casos ocorreram durante banhos de mar em lazer e pesca.
No ano passado tinham sido registadas, em igual período, 71 mortes por afogamento, em 2022 tinham sido 88 e em 2021 sido 62. A Federação indica que o afogamento “já vinha em valores elevados, continuando a ser um problema de saúde público em Portugal, tal como o catalogou a Organização Mundial de Saúde em 2014, a nível mundial”.