Estive há dias no Jardim Zoológico de Lisboa e parei extasiada junto à elegância dos flamingos cor-de-rosa. Quando desviei o olhar desta exuberante colónia pernalta, uma placa chamou-me a atenção ao anunciar que “o amor está no ar”. Aprendi então o seguinte: “Nós somos animais monogâmicos, ou seja, os casais mantêm-se para toda a vida.”
Curioso. Acabara de ler, no livro Novas Formas de Amar, da psiquiatra brasileira Regina Navarro Lins, que os estudos de etologia, biologia e genética não confirmam a monogamia como padrão dominante nas espécies, incluindo a humana.