Quando o diagnóstico chega, é geralmente recebido como uma sentença de morte. Percebe-se porquê: o adenocarcinoma pancreático costuma ser detetado numa fase tardia, quando já há sintomas e é mais difícil de tratar. Ainda que seja real a possibilidade de ver-se livre do cancro se for descoberto e tratado no início, ela não toca a todos. Estima-se que só 12% dos doentes sobrevivam cinco anos após receberem a notícia.
Mas o “mal” pode regressar, durante os primeiros dois anos após a cirurgia, e os tratamentos disponíveis não têm sido eficazes. Porém, um estudo publicado na revista científica Nature, em maio, sugere que este cenário sombrio pode ter os dias contados.