Os primeiros sinais de alarme surgiram em abril deste ano quando, nos EUA, 650 mil trabalhadores do setor do retalho se demitiram no espaço de um mês. Em julho, este número acumulado rondava os quatro milhões, segundo os dados do Departamento do Trabalho norte-americano. E isto “apenas” na maior economia do mundo, que entretanto encabeçou um movimento global que os especialistas apelidaram de “The Great Resignation” (o termo foi inventado por Anthony Klotz, da Texas A&M University). Algo como “A Grande Renúncia”, numa tradução muito livre para português. Que é como quem diz: as pessoas estão a demitir-se ou a considerar fazê-lo num curto espaço de tempo, porque as suas necessidades não estão a ser supridas pelas empresas onde trabalham.
Cara empresa: Demito-me!
Cara empresa: Demito-me!
Milhões de trabalhadores estão a despedir-se em todo o mundo em busca de um emprego que não lhes retire a flexibilidade e o tempo que ganharam em época de pandemia. Bem-vindos à “Great Resignation”
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