As autoridade chinesas e a Organização Mundial de Saúde concluiram que as infeções foram provocadas por um novo tipo de coronavírus – uma ampla família de vírus, da qual apenas seis são conhecidos por afetarem os seres humanos.
Estes vírus são responsáveis por provocarem doenças respiratórias como pneumonia atípica ou síndrome respiratório agudo grave (SARS) que rapidamente se trasmitem através da tosse, espirros ou contacto físico.
As autoridades chinesas já vieram esclarecer que todos os casos das pessoas infetadas foram tradatados isoladamente para minimizar os riscos de contágio. Mais de 150 pessoas que mantiveram contacto com os infetados continuam a ser monitorizadas pelos serviços de saúde locais.
Até agora, ainda não foram registados casos em profissionais de saúde que contactaram com os infetados. Isso levou a autoridades chinesas a concluirem que não existe perigo de transmissão. No entanto, os especialistas alertam que pode ser muito cedo para tirara essas conclusões.
Há grandes preocupações de que o vírus se possa espalhar pelas centenas de milhares de pessoas que nesta altura viajam para as celebrações do Ano Novo Chinês.
Macau foi a primeira região do país a elevar o nível de alerta de emergência para três como resposta à pneumonia viral que entre 12 e 29 de dezembro de 2019 infetou 59 pessoas no centro da China.