Mata mais, em todo o mundo, do que qualquer outra doença. Mas pode ser evitado. Um Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando o fornecimento de sangue ao tecido cerebral fica afetado. Seja porque o sangue não chega em condições – por causa de um trombo ou estreitamento dos vasos – seja porque ocorreu uma hemorragia cerebral.
Aproveitando o Dia Mundial do AVC, que se celebra a 29 outubro, recorde os sinais de alarme e aprenda e aprenda a diminuir o risco.
Para a World Stroke Alliance, organização internacional de combate à doença, uma das mais importantes medidas é manter os níveis de consumo de sal abaixo dos cinco gramas por dia. Este conselho é particularmente relevante em Portugal, onde a população tem um apreço especial por este tempero e o consumo médio é quase o dobro do recomendado.
Alimentação saudável, variada, rica em legumes e fruta, com poucas gorduras, também fazem parte da lista. Tal como manter os níveis recomendados de colesterol e açúcar no sangue e fazer exercício físico.
Não fumar é essencial se quer manter a saúde dos seus vasos sanguíneos, já que o tabaco é um dos principais contribuintes para o entupimento de veias e artérias.
Depois de acontecer, é crucial reconhecer os sinais de alarme. “Por vezes os sintomas de AVC são difíceis de reconhecer e a falta de conhecimento pode levar a uma tragédia que pode ser evitada. Para identificar um AVC devemos ter em conta os três F’s: alterações na fala, desvio da face e perda de força nos membros “, alerta Diana Wong Ramos, fundadora da associação Portugal AVC, que presta apoio aos sobreviventes. Sendo a ex-jornalista uma sobrevivente, que se viu obrigada a mudar de vida depois de um AVC aos 34 anos.
Tão importante como reconhecer os sinais é agir rapidamente. Basta um dos três aparecer para se ligar imediatamente o 112. Cada minuto conta.