“Duas palavras para a DEA [Drug Enforcement Administration] investigar onde é que Prince arranjou as suas drogas durante as últimas décadas… Arsenio Hall (também conhecido como o capanga de Prince e Eddie Murphy) Qualquer um que imaginava que Prince não era depende de drogas há imenso tempo está a viver num mundo de fantasia.” Foi assim que Sinead O’Connor iniciou o post na sua página do Facebook no qual acusa Arsenio Hall de ser o responsável por fornecer drogas ao falecido cantor.
No mesmo post a intérprete de Nothing Compares 2 U (o maior hit da cantora, escrito por Prince para a banda The Family) avisa ainda que denunciou o humorista na polícia do Condado de Carver não só por fornecer drogas mas também por a ter atacado com um objeto pontiagudo há alguns anos.
Em entrevista exclusiva ao Access Hollywood, Arsenio Hall admite que sabia que Prince tinha dores no quadril mas que era algo de que não costumavam falar.
O represenante do humorista, Traci Harper, rapidamente desmentiu as acusações da cantora irlandesa dizendo à revista People que estas são “falsas, ridículas e absurdas”.
Mas o que é que realmente se sabe acerca da morte de Prince?
A morte de Prince foi inesperada e muito foi especulado sobre a mesma, desde overdose de drogas e medicamentos, gripe e até sida. Apesar de ainda não se saber a causa da morte, os primeiros resultados da autópsia descartam a hipótese de suicídio. “Não existem sinais óbvios de trauma no corpo. Não temos razões para acreditar que se tratou de suicídio” garante o xerife Jim Olson, que integra a investigação da morte do autor e intérprete de Purple Rain. Segundo a CNN, foram encontrados analgésicos à base de ópio no seu organismo e na sua casa no Minnesota.
Fontes revelam também que o cantor percorreu vários quilómetros para levantar uma receita de medicamentos mesmo tendo farmácias mais perto de casa. Membros da família suspeitam que Prince estivesse a consultar diversos médicos e a visitar várias farmácias para não chamar à atenção dos farmacêuticos.
Na passada segunda-feira, o baixista e amigo de Prince, Larry Graham, contou em entrevista à Associated Press que se encontrou com o cantor três dias antes da sua morte e que apesar de estar a recuperar de uma constipação parecia estar “bastante normal” e que, ao contrário do que tem sido noticiado, nunca o viu a tomar qualquer tipo de medicamento.
Mas enquanto não existem certezas sobre o que realmente se passou com Prince, só resta esperar pelos resultados dos exames toxicológicos que, de acordo com a clínica Midwest Medical Examiner, poderá demorar semanas.