Desenvolvido pela British Heart Foundation, no âmbito do “Dia do Não Fumador” a ser comemorado no próximo dia 11 de março, neste estudo foram abordadas 6.000 pessoas, com idade igual ou superior a 40 anos, e a orientação era tentar entender a relação entre o acto de fumar, a ansiedade e depressão.
O estudo, pioneiro nesta matéria, traça uma comparação entre a ansiedade e a depressão nos fumadores, não-fumadores, e ex-fumadores há pelo menos um ano.
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Os inquiridos fumadores apresentam a taxa mais elevada de casos registados com depressão e ansiedade, ao representarem 18.3% dos casos. Por outro lado, 10% dos não-fumadores afirmou sofrer de depressão e ansiedade. No caso dos ex-fumadores o valor sobe para os 11.3%.
No panorama britânico, um e cada cinco são fumadores.
Robert West, investigador principal do estudo, reforçou as conclusões retiradas da pesquisa: “deixar de fumar pode ser a chave para melhorar não só a saúde física, mas também a saúde mental.”
Ao contrário do que a larga maioria dos fumadores pensa, fumar não reduz a ansiedade e o stress. As palavras são de Mike Knapton, diretor médico associado da British Heart Foundation: “há uma crença, entre a comunidade de fumadores, que fumar reduz a ansiedade e o stress, o que faz com que muitos não tentem deixar de fumar. No entanto, em vez de ajudar a relaxar, fumar aumenta a ansiedade e a tensão. Quando se acende um cigarro, a sensação de stress reduzido ou relaxamento é temporária”, explicou.
O estudo conclui também que os fumadores têm 70% de hipóteses em vir a sofrer de ansiedade e depressão.