Louis tinha 4 anos quando os pais descobriram que sofria de retinose pigmentar, uma doença que provoca a formação de pequenas manchas escuras, que atinge a retina e leva, aos poucos, à perda da visão.
Na última consulta, os médicos diagnosticaram que a doença estava a avançar rapidamente e, dentro de quatro anos deixaria de ver por completo. O pai decidiu então, partir numa aventura inesquecível com o filho, para que este construa um banco de memórias, que lhe servia de referência para o resto da vida.
A viver na Nova Zelândia, com mais três irmãos – dois deles sofrem exactamente da mesma doença, mas num estado mais avançado -, viajou até aos Estados Unidos, encantando-se com Las Vegas, Gran Canyon, Los Angeles e Nova Iorque.
Aparentemente Louis é uma criança normal, mas, como explica o pai, a visão periférica dele é muito limitada, e quando escurece, vê tudo enevoado.
O pai do menino conseguiu angariar dinheiro graças à ajuda de um vizinho, que quando soube da situação decidiu juntar dinheiro, através de donativos de amigos. A história já correu o mundo, devido a um jogo do Boston Celtics, a que Louis assistiu, por ser a sua equipa favorita, e as imagens foram divulgadas na televisão americana.
Apesar de ter consciência da doença, o pequeno Louis continua alegre e a fazer planos para o futuro. “Gostava de fazer algo ligado ao desporto, talvez ser jogador de basquetebol”, sonha.