O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), afirmou hoje, em Lisboa, que há várias escolas no país onde a prova de avaliação de conhecimentos para professores contratados não foi realizada devido à greve dos docentes vigilantes.
Mário Nogueira falava aos jornalistas em frente à Escola Preparatória Marquesa de Alorna, uma das escolas onde a Fenprof tem estado a marcar presença devido à greve de docentes ao serviço relacionado com a prova de avaliação de conhecimento e competência que estava previsto que se realizasse hoje em 113 escolas.
A adesão à greve dos vigilantes “está a ser extraordinária”, e já fez com que escolas em Lisboa, em Viseu, em Faro, em Setúbal, em Évora, no Barreiro, em Almada, na Guarda, em Vila Real, em Guimarães e em Braga, não realizassem a prova, indicou o líder sindical.
Ministério enviou resolução fundamentada ao Tribunal do Funchal
O Ministério da Educação revelou que já recebeu uma citação do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal e apresentou uma resolução fundamentada antes do início da realização da prova de avaliação dos professores.
“O Ministério da Educacão e Ciência recebeu hoje uma citação do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal e apresentou resolução fundamentada antes do inicio da realização da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades, pelo que ficaram suspensos os efeitos suspensivos associados à receção da citação, processo habitual que se verificou em relação a outras providências cautelares”, refere uma informação do Ministério da Educação e Ciência (MEC).
A informação do MEC chegou depois de ter começado a prova de avaliação dos professores, que estava agendada para as 10h30.