Os dois investigadores ligados à Universidade de Oxford defendem que os recém-nascidos, tal como os fetos, na sua opinião, não têm um estatuto moral semelhante ao dos adultos e matá-los não será infanticídio, mas sim uma espécia de “aborto pós-parto” que devia ser autorizado em bebés com doenças e malformações não detectadas durante a gravidez.
Para Francesca Minerva e Alberto Giubilini os recém-nascidos não são considerados pessoas porque não têm consciência da própria existência. O artigo gerou polémica e o Journal of Medical Ethics recebeu milhares de cartas e e-mails a ameaçar os autores da tese.
O editor, Julian Savulescu, condenou as ameaças feitas aos investigadores e afirmou que, a argumentação dos dois investigadores parte de uma ideia que muitos podem aceitar e outros rejeitar.