A 150 quilómetros da investida de ativistas climáticos, contra o presidente do PSD na Bolsa de Turismo de Lisboa, Pedro Nuno Santos não deixou de condenar prontamente um ataque, que, entretanto, Luís Montenegro acabou por relativizar. Em campanha pela cidade de Leiria, durante toda a manhã desta quarta-feira, o secretário-geral socialista reconheceu a validade da luta pelo clima levada a cabo por jovens, mas lamentou o formato dos protestos que têm sido levados a cabo às portas das legislativas.
“A minha primeira nota é de lamento e de condenação aos protestos climáticos, que hoje foram feitos contra a caravana da AD“, disse o socialista, num almoço com apoiantes e depois de, à margem de uma visita à Startup Leiria e antes de uma pequena arruada em passo acelerado, já ter tido o mesmo tom.
“Estamos num momento alto da nossa democracia e, quero deixar claro que, neste momento, temos que dar o direito a todas as candidaturas de apresentarem os seus projetos livremente. E, dizer também aos jovens, que a preocupação com a emergência climática é uma preocupação séria e uma preocupação que é partilhada pelo PS, que tem feito um grande trabalho ao longo dos últimos anos para pela transição climática”, enquadrou, para sublinhar que “os protestos não se fazem desta forma. Desta forma, só chamam atenção para a tinta. Não chamam atenção para a causa”.