“Aquilo que vem do PSD e do CDS é lá para diante, se alguma vez viesse; que aquilo que vem do Chega e da IL, idem idem, aspas aspas; e aquilo que vem do PS é o choque dos 12 volts. Não precisamos do choque de 12 volts, precisamos de um choque salarial de alta voltagem. E daqui fica o desafio: o PS está ou não está disponível para acompanhar a CDU nesta justa reivindicação de choque salarial de alta voltagem e agora”, atirou o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo.
No discurso após o tradicional desfile da Coligação Democrática Unitária (CDU, que junta PCP e PEV) na Baixa da Banheira, em que contou com a companhia dos candidatos distritais Paula Santos (PCP), Bruno Dias (PCP) e Heloísa Apolónia (PEV), o líder comunista salientou que é agora que o aumento dos salários “faz falta”, colocando essa questão no centro das decisões para o voto.
“É agora para dar resposta aos problemas das pessoas, ao aumento do custo de vida e para distribuir melhor a riqueza que é criada por quem trabalha. Quem produz a riqueza merece que uma parte maior dessa riqueza lhes vá parar ao bolso e não aos lucros e dividendos dos acionistas das grandes empresas. Precisamos deste choque salarial: 150 euros no mínimo para cada trabalhador, 15% de aumentos e 1.000 euros de salário mínimo já este ano”, vincou.
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