Javier Milei venceu as eleições na Argentina, neste domingo, com a promessa de um tratamento de choque para a economia, que inclui o encerramento do banco central, abandonar o peso e introduzir o dólar como moeda e uma redução drástica de custos. Descreve-se como “anarcocapitalista” e quer “exterminar” a inflação galopante na segunda maior economia da América do Sul. De Portugal, já recebeu o apoio de alguns liberais, nomeadamente, do ex-candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves.
“Muitas felicidades e, sobretudo, muita responsabilidade”, desejou o presidente de Junta da União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e um dos fundadores da Iniciativa Liberal, na rede social X (antigo Twitter).
Na Iniciativa Liberal, o mote é, para já, o silêncio.
Javier Milei foi eleito com 56% contra o atual ministro peronista da Economia, Sergio Massa. E, no seu discurso de vitória, reafirmou preparar-se para introduzir “mudanças drásticas”.
“O modelo empobrecedor de castas acabou. Estamos a adotar o modelo de liberdade, para nos tornarmos novamente uma potência mundial. Termina uma forma de fazer política e começa outra”, sublinhou, acrescentando que “não há espaço para o gradualismo, não há espaço para a tibieza ou meias-medidas”.