Entrevista exclusiva a António Costa: “Previmos um défice de 1,9%, mas ele não ultrapassará seguramente 1,5%”

Em entrevista exclusiva à VISÃO, o primeiro-ministro diz que os “casos e casinhos” lançados pela “central de criação de soundbites da direita” não o fizeram “perder um segundo” nestes “nove meses de inferno e correria”. Foca-se nos resultados. E anuncia um novo apoio extraordinário de 240 euros para as famílias mais carenciadas e um défice ainda menor do que o antecipado

Filipe Luís Subdiretor

Mafalda Anjos

Carmo Lico Jornalista Multimédia

Arlindo Camacho

Foi na chuvosa manhã desta segunda-feira, 12, que um António Costa ladeado de António Mendonça Mendes, o novo secretário de Estado Adjunto, recebeu os jornalistas da VISÃO, na Sala dos Embaixadores da residência oficial de São Bento, em Lisboa. O primeiro-ministro fez o balanço de quase nove meses de maioria absoluta, abordando todos os temas sobre os quais foi inquirido, da remodelação governamental e dos “casos e casinhos” aos problemas na Saúde e reformas estruturais.

A conversa teve revelações exclusivas: o défice que espera para este ano – 1,5%, quatro décimas abaixo da previsão do Governo – e o novo apoio social que será aprovado hoje, quinta-feira, em Conselho de Ministros – uma prestação extraordinária de 240 euros destinada aos mais vulneráveis, que abrangerá um milhão de famílias.

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