A Comissão Europeia admitiu hoje que as sanções da União Europeia (UE) à Rússia, com congelamento de ativos financeiros e expulsão da Rússia do Swift, terão “custos para economia” comunitária, como maior inflação e subida nos preços energéticos.
“As sanções europeias […] terão também custos para a economia da UE, mas, nesta fase, estes custos são difíceis de calcular de forma fiável”, declarou o vice-presidente executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis.
Falando em conferência de imprensa, em Bruxelas, no final da reunião do colégio de comissários, o responsável pela pasta de “Uma economia ao serviço das pessoas” apontou ainda assim que, “à medida que sanções mais profundas começam a estar em vigor, será possível ver uma série de cenários, por exemplo, uma inflação mais elevada, nomeadamente pressão sobre os preços da energia e um impacto adverso nos mercados financeiros”.
“O crescimento dos custos orçamentais diretos também vai continuar, mas vai certamente abrandar”, projetou Valdis Dombrovskis, vincando que “este é um preço que vale a pena pagar para defender a democracia e também as nações europeias para determinar o seu próprio destino”.
“Do ponto de vista económico, nós […] somos fortes”, salientou.
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