Não é segredo para ninguém que o Papa Francisco e alguns sacerdotes, entre muitos outros defeitos e virtudes, têm um sentido de humor especial. No Vaticano ‒ ou Stato della Città del Vaticano (SCV) ‒, os veículos oficiais, em particular os que transportam os altos dignitários da Santa Sé, usam esse acrónimo nas matrículas, que costuma ser motivo de uma pergunta irónica sobre o seu verdadeiro significado. Eis a resposta em italiano: “Se Cristo vendesse” (Se Cristo visse)… Desde que ocupa o trono da “última monarquia absoluta da Europa” ‒ as palavras são do próprio ‒, Francisco tem vindo a aprimorar a sua capacidade de gracejar com a bimilenar instituição que dirige. Em setembro de 2021, em Bratislava, capital da Eslováquia, num encontro com clérigos da Ordem de Jesus ‒ ele também é um jesuíta ‒, perguntaram-lhe como se sentia, após se submeter a uma delicada operação ao cólon: “Ainda estou vivo, apesar de todos aqueles que me querem ver morto.
