1948
A ONU decide, a 29 de novembro de 1947, dividir a Palestina histórica em dois Estados soberanos: um para a população árabe (43,5% do território) e outro para o povo judaico (56,7%). Jerusalém ficaria fora desta partilha e sob administração internacional. Os palestinianos rejeitam o plano por constituírem perto de 70% da população da antiga província otomana. A 14 de maio do ano seguinte, Israel declara unilateralmente a sua independência e eclode o primeiro conflito israelo-árabe. Até ao armistício de março de 1949, o novo país quase duplica a superfície, mais de 750 mil palestinianos são forçados a abandonar as suas casas (chamam-lhe Nakba, “a catástrofe”), o Egito apropria-se da Faixa de Gaza e o reino da Transjordânia (atual Jordânia) anexa Jerusalém Oriental e a Cisjordânia.