A coluna militar do grupo Wagner a caminho de Moscovo inverteu a marcha e vai regressar à guerra na Ucrânia, anunciou o líder dos mercenários nas redes sociais, logo após o presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko, ter divulgado, através da mesma via, que tinha negociado um acordo com Yevgeny Prigozhin para suspender a rebelião.
“Eles iam desmantelar o grupo Wagner. Saímos no dia 23 de junho para a marcha da justiça. Num dia, chegámos a 200 quilómetros de Moscovo. Neste período, não derramámos um única gota de sangue dos nossos combatentes. Agora, chegava o momento em que o sangue poderia der derramado. É por isso, e sabendo da responsabilidade de derramar sangue russo de um dos lados, vamos voltar para trás com as nossas colunas e regressar aos campos de batalha de acordo com o plano”, justificou-se o fundador do grupo Wagner.