Segundo a agência noticiosa oficial iraniana Irna, a visita de Ebrahim Raisi, que deixará Teerão na segunda-feira à noite com destino a Pequim, realiza-se a convite do homólogo chinês, Xi Jinping.
Os dois presidentes encontraram-se pela primeira vez em setembro de 2022, à margem da cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, organizada em Samarcanda, no Uzbequistão.
Na altura, o Presidente iraniano apelou para o reforço das relações económicas com Pequim, designadamente nos domínios do petróleo, energia, agricultura, comércio e investimento.
Em março de 2021, o Irão assinou um acordo de cooperação estratégica e comercial de 25 anos com a China, uma “amiga dos tempos de provação”, após anos de discussões.
Segundo reporta a Irna, com base nas estatísticas oficiais, a China é o maior parceiro comercial do Irão.
Em 2022, nos primeiros dez meses do ano iraniano, que começa em março, as exportações iranianas para a China atingiram 12.600 milhões de dólares (11.770 milhões de euros) e as importações de 12.700 milhões de dólares (11.870 milhões de euros).
Pequim é também um dos principais intervenientes no diálogo multilateral que visa relançar o acordo de 2015 entre o Irão e seis grandes potências — China, Rússia, Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido –, e a União Europeia (UE), a fim de conter o programa nuclear iraniano em troca do levantamento das sanções internacionais.
Na China, Raisi terá conversas com Xi Jinping, empresários chineses e iranianos que vivem no país, segundo a Irna.
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