O segundo maior grupo automóvel japonês também anunciou hoje que entre abril e junho, que é o primeiro trimestre do ano fiscal japonês, registou um resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) de 90.300 milhões de ienes (695 milhões de euros), contra uma perda bruta de 232.300 milhões de ienes (1.789 milhões de euros) no mesmo período do ano passado.
A Nissan Motor também registou um lucro operacional de 75.700 milhões de ienes (583 milhões de euros) entre abril e junho, contra um prejuízo operacional de 153.900 milhões de ienes (1.185 milhões de euros) há um ano.
As vendas do grupo cifraram-se em 2,008 biliões de ienes (15.469 milhões de euros), mais 71,02% do que entre abril e junho de 2020.
“A rentabilidade aumentou à medida que a Nissan continuou a melhorar o desempenho no mercado dos EUA”, explicou a empresa num comunicado hoje divulgado.
“A Nissan também fez uma utilização eficaz do seu inventário e conduziu uma produção estratégica durante o primeiro trimestre, tendo assim minimizado o impacto da escassez de semicondutores e contribuído para o lucro operacional”, acrescenta o comunicado.
Contudo, o atual estrangulamento do fornecimento de circuitos integrados que está a atingir a indústria automóvel promete afetar “significativamente” as vendas da empresa sediada em Yokohama, a sul de Tóquio, no terceiro trimestre.
No entanto, a Nissan não acredita que será um grande revés e melhorou – em relação à previsão anterior de maio – a estimativa de resultados para o exercício em curso, tendo em conta a melhoria da situação pandémica, especialmente nas economias desenvolvidas.
Em vez de prever um prejuízo líquido de 60.000 milhões de ienes (462 milhões de euros), espera agora ganhar o mesmo montante no ano em curso.
Da mesma forma, em vez de esperar praticamente nenhum lucro operacional no final do ano fiscal, que termina em março de 2022 no Japão, a empresa espera agora apresentar um excedente de 150.000 milhões de ienes (1.155 milhões de euros) no atual ano fiscal.
A Nissan também espera aumentar a faturação anual em 7,14% face à previsão de maio para 9,75 biliões de ienes (75.106 milhões de euros).
MC // EA