No último sábado, Jeffrey Epstein foi encontrado inconsciente na sua cela, no Metropolitan Correctional Center em Nova Iorque, um dos centros prisionais mais seguros dos EUA. Morreu algumas horas depois.
Segundo o Washington Post, a autópsia revelou várias fraturas no ossos do pescoço que, pelas suas características, não resolvem o mistério em torno da sua morte. É que um dos ossos encontrados partidos foi o osso hióide, junto à “maçã de Adão”, revelaram fontes próximas do processo. E embora esta fratura possa ocorrer nos que se enforcam, especialmente se tiverem mais idade, são mais comuns nas vítimas de homicídio por estrangulamento.
O mesmo jornal americano explica que a responsável da medicina legal da cidade de Nova Iorque, Barbara Sampson, recusou-se a comentar o resultado da autópsia, mas classificou como “pendente” a causa da morte de Epstein.
As circunstâncias da morte do milionário, acusado de abuso de menores e tráfico sexual, indignaram os advogados das alegadas vítimas. Era suposto Epstein ser vgiado por dois guardas de meia em meia hora e estar acompanhado por outro prisioneiro na cela. Uma das hipóteses é a que os dois responsáveis pela tarefa tenham adormecido e, depois, tentado encobrir o lapso falsificando o relatório.