O porta-voz da Agência de Gestão de Desastres Nacional (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, afirmou hoje que a vala comum foi aberta para prevenir a disseminação de epidemias.
De acordo com os últimos dados oficiais, o número de mortos causados pelo terramoto, seguido de tsunami, é de 832.
A maioria das vítimas (821) registou-se em Palu, cidade com cerca de 350.000 habitantes na costa oeste de Celebes, havendo também registo de mortes (11) em Dongalla.
O Governo indonésio, liderado por Joko Widodo, pediu esta segunda-feira ajuda internacional. Joko Widodo “permitiu que aceitássemos ajuda internacional de emergência para responder ao desastre”, disse Tom Lembong, funcionário do Governo, enquanto dezenas de agências humanitárias e organizações não-governamentais afirmaram estar prontas a prestar assistência de emergência
As equipas de resgate continuam a procurar sobreviventes e mais vítimas nos escombros de edifícios demolidos, mas as falhas nas comunicações têm dificultando os trabalhos das equipas de busca e salvamento no terreno.
As agências internacionais falam em centenas de feridos a receber tratamento médico em tendas improvisadas no exterior e mais de 16 mil deslocados.
As autoridades indonésias reabriram no domingo o aeroporto de Palu, o que vai acelerar a chegada de ajuda humanitária.
A Indonésia assenta sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde, em cada ano, se registam cerca de 7.000 terramotos, a maioria moderados.
Entre 29 de junho e 19 de agosto, pelo menos 557 pessoas morreram e quase 400.000 ficaram deslocadas devido a quatro terramotos de magnitudes compreendidas entre 6,3 e 6,9, que sacudiram a ilha indonésia de Lombok.
Lusa