Esta quinta-feira, 12, depois da votação dos leitores, o aclamado Chef Victor Albisu do restaurante Del Campo em Washington irá selecionar e preparar uma grande variedade de pratos à base de papel de jornal. “Chilaquiles (prato mexicano) de jornal”, “bolinho de jornal crocante”, “falafel de jornal” “panquecas de jornal” ou “mulligatawny (sopa indiana) com jornal torrado” são algumas das opções que devem integrar o menu. Tom Sietsema, o premiado crítico gastronómico americano, será quem vai provar e avaliar os pratos. E Dana Milbank, o mais conhecido colunista de política do The Washington Post, é quem vai comê-los. Tudo isto será transmitido ao vivo na página do Facebook do diário americano, The Washington Post.
Dana Milbank prometeu e agora tem de cumprir. Depois da vitória de Donald Trump no Indiana, no dia 3, o colunista recebeu de imediato e-mails e tweets dos seus leitores para que não falhasse com a sua palavra.
“Tens uma promessa para cumprir, amigo.”; “Prepara-te para comer a tua coluna.”; “COME-A!!!”
E a resposta do colunista foi “Con gusto”.
Milbank foi um dos muitos jornalistas, consultores e analistas políticos que substimaram a capacidade de Trump ganhar a nomeação republicana: “Ou o Trump perde ou eu como esta coluna inteira”, escreveu Milbank em Outubro.
“Estou tão certo de que Donald Trump não vai ganhar a nomeação que caso ganhe eu como as minhas próprias palavras. Literalmente: no dia em que o Trump for nomeado, eu vou comer esta coluna do jornal Sunday’s Post. Tenho confiança que os americanos são melhores do que Donald Trump.”
Sete meses depois, o bilionário americano está cada vez perto da nomeação republicana. Depois de ter vencido as primárias do partido republicano no estado do Indiana, Ted Cruz e John Kasich desistiram da corrida à Casa Branca, deixando Trump com caminho livre para obter os 1.237 delegados necessários para garantir a nomeação do seu partido antes de julho, data da convenção nacional dos republicanos.
Face a este cenário, Milbank e o Washington Post partilharam um vídeo a anunciar que o colunista iria manter a sua palavra. “Através das vossas sugestões, percebi que comer uma página de jornal não só pode ser comestível como pode deixar qualquer um com água na boca. Vamos criar uma grande e deliciosa refeição – e é o México que vai pagar por isso”, escreveu.