A notícia, avançada pelo jornal El Mundo, indica suspeitas de falsificação na venda de bilhetes especiais, denominados de Fila 0. Os bilhetes para se assistir aos eventos, organizados por um grupo de máfia colombiano e cuja receita seria supostamente revertida para fins de beneficência, serviam para lavar dinheiro de narcotráfico do grupo.
Os assessores de Jorge Messi avançam, ao Mundo Desportivo, que irão responder à notícia publicada, esta segunda-feira.
A alegada participação de Jorge Messi seria de intermediário. O pai do jogador era quem fazia os contactos com bandas de música e quem convencia o seu filho e outros jogadores internacionais a participarem nos eventos. Em troca, cobrava uma comissão entre dez e vinte por cento do capital branqueado.
A investigação levada a cabo pela Unidade Central Operacional da Guarda Civil já decorre há alguns meses e teve ponto de partida nos eventos de beneficência, realizados pelos “Amigos de Messi”. As suspeitas apontam para que estes eventos fossem usados para que os traficantes de droga branqueassem elevadas quantias de dinheiro, adianta a mesma fonte.
Segundo o El Mundo, a polícia espanhola já ouviu Lionel Messi, Daniel Alves, José Manuel Pinto e Javier Mascherano, futebolistas do FC Barcelona que terão participado nos referidos eventos. O jornal acrescenta que é difícil comprovar-se quantos bilhetes destes foram já vendidos por evento.
Nas próximas horas deverá ser publicado, pelos assessores de Jorge Messi, um comunicado, sobre o assunto. O pai do jogador pondera, ainda, avançar com um processo contra o jornal El Mundo.