O decreto presidencial Nº 451, datado de 4 de novembro de 2013, foi publicado na Gazeta Oficial Nº 40.286, que circulou terça-feira e apela ao povo e às instituições que “honrem com ação e pensamento a herança e o legado universal do máximo líder da revolução bolivariana”.
Nicolás Maduro defende, através de decreto que devem ser realizados ” atos e eventos comemorativos em todo o território nacional que exaltem o seu pensamento bolivariano, o amor infinito para com o seu povo, a defesa permanente do seu legado e o seu exemplo infinito”.
Nascido a 28 de julho de 1954, Hugo Chávez, faleceu a 5 de março de 2013, depois de uma luta de quase dois anos contra um cancro.
A 08 de dezembro de 2012, anunciou ao país que era “absolutamente imprescindível” submeter-se a uma nova intervenção cirúrgica (a quarta) e pediu aos venezuelanos que, no caso de se “apresentar alguma circunstância” que o inabilitasse para continuar à frente da presidência, elegessem a Nicolás Maduro como seu sucessor.
Também para 08 de dezembro estão convocadas eleições municipais na Venezuela.
Além do dia pelo amor a Chavez, Nicolás Maduro propôs também terça-feira a criação de um sistema de museus da revolução bolivariana, centrado nas vidas do libertador Simón Bolívar (militar e político venezuelano), do seu antecessor, Hugo Chávez, e na história dos povos indígenas.
Vicente Díaz, reitor do Conselho Nacional Eleitoral, reagiu ao decreto de criação do “dia da lealdade e do amor” a Hugo Chávez, definindo-o como um “ato de manipulação”.
“Isto é um ato de intromissão clara do Poder Executivo com atos em todo o país de celebração, quando se está realizando uma jornada eleitoral”, disse.