“As pessoas estavam a gritar, entre os cadáveres”, conta ao jornal italiano La Reppublica Maurizio Abbenante, um dos primeiros médicos a chegar ao local. “Tivermos de gerir a situação e decidir quem tinha hipóteses de sobreviver para os libertarmos primeiros dos escombros”. “Tivemos de decidir que passageiros pareciam poder mesmo sobreviver”, relata.
Pelo menos 38 pessoas morreram quando o autocarro se despistou, precipitando-se numa queda de cerca de 30 metros de um viaduto, perto de Avellino. Os corpos foram levados para o pavilhão de uma escola nas imediações para serem identificados.
Aos media italianos, várias testemunhas garantem que o veículo circulava a uma “velocidade normal”. Alguns descrevem um barulho, como se um pneu tivesse rebentado. Foram encontradas peças do motor do autocarro a cerca de um quilómetro do local.
Dada a gravidade do acidente, os serviços de emergência falam em 10 casos de “sobrevivência miraculosa”, incluindo uma família de quatro elementos.
O autocarro transportava 50 pessoas que regressavam a Nápoles depois de uma peregrinação.