Segundo a CNN, o acordo alcançado esta sexta-feira, durante uma audiência no Ohio, EUA, prevê ainda que nunca exista a possibilidade de liberdade condicional. O juiz Michael J. Russo, que analisou o acordo, avisou ainda o sequestrador de Michelle Knight, Amanda Berry e Gina DeJesus que ao declarar-se culpado será rotulado como “predador sexual”.
Afirmando compreender as implicações do acordo, Ariel Castro declarou-se então “culpado”.
O acordo evita ainda a realização do julgamento, que tinha início marcado para 5 de agosto, e que obrigaria as vítimas a depôr.
Castro enfrentava 977 acusações, incluindo a de homicídio agravado pelo aborto que terá obrigado uma das suas vítimas a fazer. Ao abrigo do acordo, declarou-se culpado de 937, o que, informou-o o juíz, implica uma pena de prisão perpétua, acrescida de mais, pelo menos, mil anos.