Ninguém vive para sempre mas há milénios que a espécie humana procura a eternidade. Nem que seja preservando os mortos ilustres. Foi assim no antigo Egito e assim queria Nicolás Maduro, presidente interino da Venezuela, que se fizesse com Hugo Chávez, apesar de El Comandante ter dito, em março de 2009, que embalsamar alguém é uma “coisa macabra” e um “sinal evidente de decomposição moral”.
Neste caso, tudo indica para que já não existam condições para embalsamar o cadáver de Chávez. Mas a realidade demonstra que a vontade dos regimes de sobreviverem aos seus fundadores é maior do que o respeito pelas suas últimas vontades. Exemplos não faltam…